O setor de papel e celulose no Brasil teve grande destaque em 2017, chegando a 2,5 milhões de toneladas de volume exportações florestais, segundo dados da Consufur (empresa de consultoria nos setores da indústria da madeira, papel e celulose). O número representa os novos olhos que o mercado exterior recebeu a fusão recente de duas gigantes da indústria de celulose.
Localizada em Três Lagoas no Mato Grosso do Sul, a cidade comporta o maior centro de produção de papel do mundo, com tecnologia de ponta a nível global. Com viveiros automáticos e maior eficiência no crescimento das florestas de eucalipto, a produção de papel e celulose é competitiva no mercado mundial e até mesmo, brasileiro.
Comparando aos demais produtos que de exportações florestais como madeira e móveis, típicos do Brasil, a celulose ganhou espaço tanto em peso, quanto volume nos últimos 15 anos. Atualmente, há expectativa de maior interesse das indústrias de papel na instalação de plantas próximas aos locais de produção de celulose, garantindo assim, maior facilidade em termos de logística.
Além disso, outro ponto favorável a produção de celulose brasileira, é a grande demanda mundial pelo produto, que absorve uma grande produção sem variações tão grandes no preço da commodity. Os maiores mercados de compra da indústria de celulose do Brasil são a Europa e a China, com 39,2% e 31,8% respectivamente, do valor exportado em 2017, segundo dados da Sociedade de Investigações Florestais (SIF).