Mulheres crescem nos cargos de liderança no setor sucroenergético, aponta estudo

Apesar dos baixos índices, o número de mulheres no agronegócio cresceu 24,11% para 27,97% entre 2004 e 2015, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP). No setor sucroenergético, a parcela é menor ainda: de 7,65% para 8,8% entre 2000 e 2016 de acordo com os estudos.

Entretanto, um novo dado nas usinas de cana-de-açúcar traz ânimos as mulheres. Nos últimos anos, verificou-se que apesar da pequena diferença na quantidade de mulheres no setor, elas passaram a ocupar, de forma mais concentrada, cargos administrativos e da indústria, em detrimento da área agrícola.

Além disso, o estudo apontou que antigamente, o perfil de mulheres no setor sucroenergético era mais jovem e com menos qualificação. Já atualmente, elas são mais qualificadas, estão na faixa dos 30 anos e trabalhando preponderantemente em outros elos da cadeia. Outra mudança notada pelos pesquisadores é o nível de escolaridade das trabalhadoras. Em 2000, 67,7% possuíam estudo por apenas cinco anos; em 2016, esse número caiu para 24,4%. Ou seja, houve uma redução de 43,2 pontos percentuais.

A pesquisa também demonstrou um aumento na média salarial das mulheres no setor sucroenergético. Entre 2000 e 2008 a remuneração média cresceu 26%; já entre 2008 e 2016 ela foi ampliada em 48%. Conclui-se então, que a presença das mulheres nessa área tem crescido ano após ano em todo o mundo, seguindo uma tendência de maior qualificação para vagas mais exigentes.

A Segomel, empresa líder no ramo de Transporte Sucroenergético, tem orgulho de contar com uma grande equipe feminina em seu corpo técnico, entretanto, não é um mérito ou algo a se orgulhar. Fazemos apenas a nossa parte, contribuindo para um mundo com menos machismo e preconceito.

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