O RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis) é uma política de Estado, que entrará em pleno vigor em janeiro de 2020, visando incentivar o aumento da produção e da participação de biocombustíveis na matriz energética do país.
- Fornecer uma importante contribuição para o cumprimento dos compromissos determinados pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris;
- Promover a adequada expansão dos biocombustíveis na matriz energética, com ênfase na regularidade do abastecimento de combustíveis;
- Assegurar previsibilidade para o mercado de combustíveis, induzindo ganhos de eficiência energética e de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa na produção, comercialização e uso de biocombustíveis.
Existe uma meta estabelecida de que a matriz de combustíveis do país, até o ano de 2029, terá que reduzir, em 11%, as emissões de carbono, isso em relação ao patamar atingido em 2018.
Será certificada por uma firma inspetora, cadastrada na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a usina que se inscrever no programa. Atualmente, cinco empresas estão em atuação no país. Neste processo de certificação, será feito, pelas usinas, inventário das emissões de carbono e suas operações, do manejo do plantio de cana às emissões da frota de carros e caminhões da empresa.
Então, a unidade que for inspecionada vai receber um certificado com uma nota de eficiência energético-ambiental e isso poderá resultar em créditos de descarbonização, com uma validade para o período de três anos. Vale ressaltar que a qualidade de créditos leva em consideração o volume de etanol que é produzido e, vale a pena dizer ainda que cada CBIO equivale a 1 tonelada de carbono a menos na atmosfera com a utilização de biocombustível, comparando com seu correspondente fóssil.